Vigilância Sanitária: Agentes atuam na fiscalização e proteção das pessoas
Sem se descuidar da máscara e apesar de ver os cuidados dos lojistas do shopping em relação às medidas sanitárias, Manoel Amorim, de 48 anos, gostou de presenciar a fiscalização da Divisa. “A fiscalização faz parte para que as pessoas tenham uma rotina bem mais forte em termos de segurança para que a gente possa transitar dentro shopping, no comércio, em qualquer lugar que seja, com mais firmeza, mais segurança” enfatizou o vigilante.
Para Luís Ivan, a saída ao comércio só deve acontecer quando necessário. No entanto, ao saber da fiscalização no comércio, sentiu um pouco mais de tranquilidade. “A conscientização tem de haver sempre para que as pessoas não cheguem ao extremo de relaxar no uso das máscaras, sua prevenção, e isso se tornar uma calamidade pública. A sensação que dá é de que o município está se preocupando com o bem-estar e a saúde das pessoas. A saúde deve está em primeiro lugar”, pontua o técnico em elétrica.
Da mesma forma, Lucileia Tavares, gerente de loja, acredita que o trabalho da Divisa é importante para a continuidade das medidas de segurança. “Ate mesmo para prevenção de todos nós. Tanto funcionários quanto dos clientes que vêm ao shopping. Assim a gente pode conter essa doença que tá assustando todo mundo”, enaltece.
A Taynara Marinho, técnica em vigilância sanitária, esclarece que o objetivo das fiscalizações têm sido o de manter o controle do avanço do vírus no comércio sem precisar ter de fechar empresas. “Para que Marabá não possa precisar entrar nessa situação novamente. A gente sabe que as pessoas relaxam. E o intuito realmente é de que a gente consiga manter o comércio aberto, mas manter o controle na medida do possível” destaca.
Decreto
Na sexta-feira, (15), por meio do decreto de nº 150, a Prefeitura voltou a restringir o funcionamento dos bares, restaurantes, distribuidoras de bebidas e espaços de eventos, que só poderão funcionar até às 00 horas, ficando também limitados a funcionar com 50% (cinquenta por cento) de sua capacidade total, sob pena de cassação do Alvará de funcionamento do estabelecimento.
Para tentar amenizar os prejuízos, o empresário Janderson Tavares solicitou a mudança de segmento para continuar no ramo do entretenimento. A empresa antes classificada como casa de eventos passou a bar, com ás devidas fiscalizações da Divisa.
“Muitos segmentos voltaram e o nosso não voltou, então, decidimos até pela questão das dívidas, porque elas seguiram, resolvemos reabrir mudando o seguimento. Como bar a gente consegue dar uma cara nova, trazer nosso público de volta e conquistar novos públicos”, comenta.
O coordenador da Divisa, Daniel Soares, endossa que as casas de eventos e boates estão na lista de atividades proibidas de funcionar, há mais de um ano. Assim, o pedido de mudança de segmento tem sido constante. “Bar com entretenimento está sendo autorizado de funcionar, mas estamos de olho, para que se isso não seja feito para mascarar uma atividade real deles. E a fiscalização está em cima, por enquanto, para evitar que isso ocorra” alerta.
O novo decreto não atinge o funcionamento do comércio, mas a orientação da Prefeitura é a mesma para todos os comerciantes, empresários e a população em geral.
“Se atentem a essas normas porque estamos vivendo esse momento de excepcionalidade. Nós, nem o Governo, nem as forças de segurança gostaríamos de restringir essa evolução que estávamos tendo desde maio, mas a doença nos forçou a trazer esse remédio amargo”, pondera.
Texto: Leydiane Silva
Fotos: Aline Nascimento