Defesa Civil: Comdec apresenta plano de contingência 2021 e realiza visitas em áreas baixas
Nesta quarta-feira (25), com ajuda dos bombeiros civis, que atuam como voluntários, uma equipe da COMDEC visitou a área baixa do Bairro Amapá com o objetivo de saber o quantitativo de famílias que são desabrigadas
Na terça-feira dia 24, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMDEC) apresentou aos órgãos envolvidos nas respostas emergenciais aos desastres naturais, o seu Plano de Contingência para 2021, estabelecendo os procedimentos a serem adotados em caso de cheia dos rios Tocantins/Itacaiunas.
O principal objetivo é padronizar, a partir da adesão dos órgãos signatários, os aspectos relacionados ao monitoramento, alerta, alarme e resposta, incluindo as ações de socorro, ajuda humanitária e reabilitação de cenários, afim de reduzir os danos e prejuízos decorrentes desses desastres.
Segundo Jairo Milhomem, coordenador da COMDEC, o plano foi metodologicamente elaborado para uso prático, facilitando a coleta e a busca de informações, inclusive listando os principais organismos responsáveis por cada situação (instalação de abrigos, ajuda humanitária, saúde, coleta de lixo, etc).
Primeiramente acontece uma coleta de informações de áreas com recorrência de desastres ou locais com alta suscetibilidade a essas ocorrências, denominadas “áreas de atenção”, onde são pontuadas e caracterizadas de acordo com a sua infraestrutura, ocupação e população.
É importante ressaltar que cada área de atenção se refere a uma localidade especifica. Se, por exemplo, no município há dois bairros que comumente alagam, existem, portanto, duas áreas de atenção. A ideologia do plano é que, cadastradas todas as “áreas de atenção” do município, seja possível, quando em um alerta meteorológico, poder priorizar, através da análise das informações de cada área, qual localidade terá intervenção prioritária.
Visitas
Nesta quarta-feira (25), com ajuda dos bombeiros civis, que atuam como voluntários, uma equipe da COMDEC visita a área baixa do Bairro Amapá, no núcleo Cidade Nova, com o objetivo de saber o quantitativo de famílias que são desabrigadas, quais vão para abrigo público, casa de familiares ou amigos, para que se defina, o mais exato possível, o número de abrigos a serem ativados.
O plano aponta também o cadastro de abrigos, por meio do qual se busca identificar o local físico e a possibilidade de abrigar famílias vítimas de desastres, de modo que identifique as funções básicas para um funcionamento harmonioso, bem como elencar os atores nesse contexto.
No Cadastro de Recursos busca-se o que é usualmente utilizado nessas situações, referenciando-se seu quantitativo e contato para um acesso eficiente. Vale lembrar que o plano parte de ponto básico, podendo o município, de acordo com a disponibilidade, agregar mais recursos.
Os responsáveis pela ativação dos abrigos devem ser acionados sempre que houver a emissão de alertas para as áreas de atenção. Caso haja a confirmação da necessidade de remoção das pessoas das áreas de atenção, os responsáveis deverão ativar os abrigos.
Além dos órgãos municipais comumente atuantes nesses desastres, a COMDEC abre espaço às instituições voluntárias, citando como exemplo as ONG’s, comunidades religiosas, Bombeiros Militar, dentre outros.
Milhomem observa que o plano de contingência será ativado sempre que a água dos rios Tocantins/Itacaiunas atinge a cota 80, que corresponde a 10 metros acima do nível normal.
Texto: João Batista
Fotos: Divulgação