COVID-19: Acadêmicos da Uepa realizam nova etapa de testes rápidos em Marabá
Serão aproximadamente 230 testes destinados para zona urbana do município e mais 40 para zona rural
Começa nesta segunda-feira (10), a 2ª etapa da pesquisa epidemiológica da COVID-19, em Marabá, realizada por cinco acadêmicos do 5° ano do curso de Enfermagem da Uepa (Universidade Estadual do Pará), campus 3 de Tucuruí, em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado (Sespa) e apoio da Prefeitura de Marabá. A pesquisa será realizada em setores aleatórios por sorteio realizado pelo governo.
Conforme a estudante universitária Ana Caroline de Oliveira Coutinho, a 2ª etapa da pesquisa epidemiológica da COVID-19 pela Sespa será feita para que o governo tenha a real dimensão do crescimento da pandemia no interior do Estado do Pará. “Os acadêmicos estarão devidamente identificados com crachás, documentos estudantis e, ainda, identidade caso necessários, utilizando também os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como toucas, luvas e máscaras, e todos os testes são utilizados para uso individual, lacrados e esterilizados, ou seja, cada pessoa entrevistada terá direito a um teste”, detalha.
É importante lembrar que a pesquisa é realizada em setores aleatórios, sorteados pelo governo, e feito da seguinte forma: a cada uma casa visitada para realização do teste rápido, cinco não serão visitadas. “Nós não escolhemos a casa em que nós podemos entrar e entrevistar. Gostaria de divulgar à população para que não haja mal entendido em relação à realização da pesquisa em Marabá”, explica a acadêmica de enfermagem.
Além de Ana Caroline, Rafael Vulcão Nery, Ana Beatriz Capela, Tauan Lustosa e Lauany Medeiros compõem a equipe que fará os testes rápidos. Os universitários do curso de enfermagem vão realizar o trabalho acompanhados de agentes comunitários de saúde, tanto na zona urbana como rural. São cerca de 230 testes para zona urbana e cerca de 40 na zona rural.
Na primeira fase em Marabá foram 230 entrevistados e 52 pessoas tiveram como resultado positivo para o novo coronavírus, o que representa cerca de 20% do total de entrevistados.
Texto: Emilly Coelho
Foto: Divulgação