Covid-19: Idosos recebem 2ª dose da vacina
O fim de semana (13 e 14 de março) foi de continuidade da campanha de vacinação contra Covid-19 para idosos com 85 anos ou mais, os quais já haviam tomado a1ª dose da vacina em casa, no mês passado. Cinco equipes foram distribuídas nos cinco núcleos de Marabá.
Esta segunda etapa de vacinação começou no dia 10 de março em pacientes que receberam a vacina Coronavac. A ação continua durante esta semana. A previsão é que 647 idosos sejam imunizados.
“Está sendo a segunda dose da vacina para os idosos que receberam a aplicação da primeira em fevereiro. Iniciamos esta 2ª desde o dia 10 e todos os idosos com dificuldade de locomoção irão receber a vacina em casa, assim como foi feita a primeira dose”, explica a enfermeira Cintia Pombo, coordenadora da equipe Extra Muro da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Antônio Jardim Lima, de 89 anos, foi um dos idosos que recebeu a segunda dose. Ele é morador do bairro Laranjeiras e ficou contente com a visita da equipe de imunização. “Estava ansioso com a segunda dose para me ver imunizado totalmente, é uma vitória saber que agora estou vacinado, graças a Deus”, comemorou.
Francisca Salomé Zefirino, de 87 anos, também recebeu a segunda dose em casa. Rita Salomé, filha de dona Francisca, também comemorou a imunização. “Estávamos aqui contando os dias para a chegada da segunda dose e agora graças a Deus minha mãe está imunizada, com saúde e mais confiante ainda”, relatou.
As equipes da Secretaria de Saúde estavam distribuídas nos bairros do núcleo Cidade Nova se concentraram no atendimento dos idosos dos bairros Liberdade e Laranjeiras. Também havia equipes nos bairros da Velha Marabá, Novas Marabá, São Félix e Morada Nova.
Seu Francisco Walter Gabriel Lopes, de 85 anos, aguardava na porta a chegada da equipe da SMS e foi logo se preparando para receber a vacina. Ele conta que sempre tomou as precauções e não era de sair muito de casa e que agora, apesar de estar vacinado, vai continuar com as medidas para segurança dele e da família.
“Eu praticamente não saio de casa, essa doença é muito séria. Vivi minha vida como caminhoneiro viajando muito e já vi muita coisa nessa vida, mas igual o que está acontecendo é muito difícil tudo isso”, relata seu Walter.
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Texto: Victor Haôr
Fotos: Paulo Sérgio