Endemias: Casos de doenças provocadas pelo Aedes Aegypti diminuem em Marabá
Marabá segue com baixa ocorrência das doenças provocadas pelo Aedes aegypti, algo que depende muito da contribuição das pessoas, que devem continuar praticando as recomendações da Secretaria Municipal de Saúde, levadas às comunidades pelos agentes de endemias. No último Levantamento do Índice Rápido do Aedes (LIRA), a área urbana apresentava baixa proliferação de mosquito, com nenhuma notificação de pessoas acometidas por dengue, zika e chikungunya no município, no decorrer de outubro.
No entanto, lembra Amadeu Moreira, coordenador de Endemias e Vigilância Ambiental, que o período de chuvas se aproxima, devendo a população redobrar a atenção no controle do Aedes em cada lar, considerando que a partir de dezembro é possível um aumento da proliferação do mosquito e, consequentemente, dos agravos por ele transmitidos.
Nesta sexta, 1º de novembro, o combate ao mosquito ocorreu na Folha 18 (Nova Marabá) e no Jardim Tropical, no bairro Liberdade. Esse controle se faz presente por toda a área urbana de Marabá, com especial atenção àqueles bairros com maior presença do Aedes.
Complementa o combate efetivo do mosquito, na metodologia de visita nas residências, levando orientação, fumacê e eliminação de criadouros, é feito trabalho nas escolas da rede municipal para conscientizar estudantes sobre as medidas de prevenção e também para que sejam multiplicadores e formadores de opinião junto às suas famílias.
Na segunda-feira (04), inicia a última avaliação (LIRA) do ano referente ao percentual de lares infestados pelo Aedes aegypti, que deverá estar disponível a quem se interessar, a partir de 12 de novembro. Esse balanço vai nortear as medidas de combate ao mosquito nos próximos meses.
Leishmaniose visceral – No que tange à leishmaniose, em humanos, houve uma considerável redução nos últimos meses, com registro de duas ocorrências em outubro. Para frear a disseminação do mosquito palha, transmissor da doença, está sendo elaboração de um plano especial de combate ao inseto.
Amadeu afirma que uma pesquisa sobre flebótomos (nome da subfamília do mosquito palha) está em curso na zona urbana. E que, na próxima quarta-feira, 06 de novembro, será apresentado um plano de ação e combate do vetor da leishmaniose, envolvendo vários parceiros da sociedade civil e pública.
Nagilvan Amoury, veterinário do CCZ, complementando o que disse Amadeu, afirma que mais uma vez será chamada a atenção da sociedade para esse problema de saúde, considerando que a Prefeitura de Marabá está fazendo sua parte, mantendo a limpeza da cidade, mas as pessoas têm que cuidar de seus quintais, podando árvores, retirando folhas e evitando a criação de porcos e galinhas, em cujas fezes o mosquito palha também se reproduz.
Texto: João Batista
Fotos: Divulgação