SMS: Projeto “Escola da Saúde EAD” é ampliado em Marabá
O projeto “Escola da Saúde EAD” está fazendo a diferença nos atendimentos no Centro de Especialidades Integradas de Marabá (CEI). Completando três meses de implantação no município, os médicos já sentem uma resposta positiva na triagem dos pacientes, o que significa agilidade no atendimento.
Pacientes que passam pela triagem têm ajudado o trabalho da doutora Daniela Alvin, especialista em reumatologia no CEI. De acordo com o projeto, o médico clínico pode acessar os protocolos mais novos do Ministério da Saúde, por meio da Plataforma Digital da Escola EAD pelo celular, tablete e computador. Os profissionais podem acessar os conteúdos de vídeo, que são gravados por especialistas da rede municipal, e tirar dúvidas para atender melhor os pacientes.
“Os pacientes, que realmente precisam do atendimento reumatológico, que tem doença grave, não estão esperando muito tempo na fila. O acesso está melhor, chegando mais rápido, com mais exames e mais preparados para atendê-los”, ressalta Daniela Alvim.
A especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, a doutora Daniela Casa Nova, também avalia positivamente o projeto. Para ela com o “Escola da Saúde”, os médicos sanam dúvidas, por exemplo, o encaminhamento de determinado paciente a especialidade correta.
“Os médicos ficam mais cientes para quem o paciente realmente deve ir, fazendo com que isso diminua o tempo de consulta. Por exemplo, às vezes vêm casos para mim que não são cirúrgico e isso tira a vaga do paciente que é cirúrgico”, observa a médica.
A fisioterapeuta Jalília Carla Silva, coordenadora do Escola da Saúde e Educação Continuada esclarece que o projeto implantado pela Prefeitura de Marabá tem adesão dos doze especialistas do CEI, sendo 30% dos médicos da Atenção Primária e todos são matriciadores, ou seja, dão suporte compartilhado e interdisciplinar a outros profissionais. Para este ano, a iniciativa está sendo ampliada.
“Em 2019 os médicos terão folga uma vez ao mês para estudos, por meio da Plataforma. Agora a gente vai iniciar a segunda etapa e vamos abrir para enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes de saúde a fim de aprimorar os conhecimentos dos profissionais da rede com palestras e oficinas”, enfatiza Jalilia.
Dona Eunice dos Santos, que antes precisava viajar para Belém, há seis meses faz tratamento de fibromialgia no CEI. Ela sabe bem a importância de um diagnóstico eficaz e um bom atendimento.
“Me acolheram muito bem aqui, fiquei perto de casa, me passaram medicação. De três em três meses estou no centro. Dizem que a doença não tem cura, mas estou muito bem”, afirma a dona de casa.
Na Plataforma Digital EAD há conteúdos de várias especialidades como ortopedia, neurologia, cardiologia, reumatologia, dermatologia, pediatria, urologia, otorrinolaringologia, oncologia e psiquiatria.